3 de março de 2014

Sobre voar e outras coisas

Sempre me perguntei  se as pessoas exageravam quando diziam que a aterrissagem é tão ruim quanto a decolagem. Ontem, andando de avião pela primeira vez, pude constatar que é tudo uma falácia. Andar de avião é tipo: a melhor coisa do mundo. É que nem andar de ônibus, só que numa altitude completamente diferente.

Saí de Natal às 5h24, cheguei no Rio às 8h30. O vôo seguinte foi às 9h30, chegando em Confins às 10h30. Sobre os aeroportos: o de Natal é o melhor e mais bonito, disparado! O do Galeão tem as pistas maiores (e um monte delas, aliás). É enorme, e pra embarcar a gente entra num ônibus e nos deixam na porta do avião. O de Confins tem a pista mais curta e está em obras, o que deixa um pouco mais quente que o natural. Sobre os lanchinhos: o sanduíche que a TAM oferece é muito top! Só não tirei foto porquê não sou matuta a esse ponto. Mas muito bom, pô! Aff

De Confins, peguei um ônibus pra rodoviária de BH, onde tem os transportes aqui pra Ouro Preto. A viagem durou mais ou menos 1h, me fazendo chegar em BH ao meio dia. Para OP só consegui um ônibus pras 15h, e esse meio tempo foi perfeito para almoçar e descansar. A segunda viagem durou 2h, e quase que o sono não me deixava ver o caminho. Mas deu pra perceber uma coisa: Belo Horizonte é uma cidade MUITO bem sinalizada. Tanto para motoristas, quanto para pedestres. Outra coisa: a rodoviária é fedida, especialmente a área de embarque. Pela estrada tem muito verde e a pista é muito boa, também. Ah, e sem esquecer de comentar: SÓ TEM COMISSÁRIO BONITO NESSAS COMPANHIAS AÉREAS. Incrível.

um pequeno resumo
Agora, falando em Ouro Preto =^-^=

Antes de tudo, preciso dizer que ainda não parei pra tirar foto da cidade. Quem sabe quando o carnaval acabar, porque agora tá meio impossível.

Cheguei aqui umas 17h, com duas malas pesadas, uma bolsa de mão também pesada e um travesseiro, coisa que tornou a viagem quase impossível. Já agreadeci mentalmente umas trinta vezes por só ter que passar por isso de novo daqui seis meses. A cidade está cheia de gente (por mais que tenham dito que o carnaval esse ano está meio borocochô) bêbada. OP é, sim, o setor II do Brasil. Ainda bem que já estou acostumada com a vibe hahaha

Achei minha república, ajeitei mais ou menos minhas coisas (há muita gente por aqui, estão hospedando turistas pro carnaval), tomei um banho, descansei mais ou menos uns 15 minutos e fui pra rua comer. Adivinhem? Pão de queijo! E, meu Deus, mandem tirar essas imitações baratas das padarias de Natal.

República Patotinha, isso mesmo
De barriga cheia, fui apreciar o carnaval. E, como to com preguiça de elaborar mais textos, vou apenas listar umas outras conclusões do meu primeiro dia:
  1. Não preciso de academia pela próxima década, essas ladeiras daqui são imorais.
  2. A vida republicana te possibilita muitas coisas. Entre elas, curtir os carnavais das demais repúblicas sem pagar nadinha. Inclusive, bebida de graça. 
  3. O pessoal é muito solícito e acolhedor, gostei. 
  4. O friozinho é massa, dá vontade de dormir o dia todo (se bem que em Natal eu tinha a mesma vontade)
  5. Vou demorar meio século pra gravar o nome do povo e das repúblicas. Ontem fui levada a umas 11 repúblicas e apresentada a um monte de gente, mas lembrar que é bom, nada.  Até porque aqui o que prevalece são apelidos, e não os nomes. Tipo “Saci”, “Fala Fino” “Tinganei”. Muita grea.
  6. Pensei que o pessoal gostasse mais de sertenejo por aqui, mas boatos de que o love é rock. Sim, e “rock” aqui é o que chamamos de festa/show/rolé em Natal.
  7. Amigos natelenses, agora vocês podem trocar o termo periguete por kamofa (lê-se cámofa). Vão xingar as minas e elas não vão nem desconfiar do que se trata.
  8. O carnaval de Ouro Preto é mesmo top e é, tipo, 24h. Uma boa pedida para quem gosta da party hard. Eu mesma não tenho esse pique todo, me julguem.
Assim eu me despeço, por enquanto. Agora só devo escrever depois do carnaval. Raleu!

Mais perguntas no meu ask.fm/brenathaisa ou na caixa de pergunta ao lado direito. 

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