30 de março de 2014

Porão Cervejaria (e um guia ilustrado de como não se comportar em espaços públicos)

Depois de passar a sexta e sábado inteiros mofando em casa e sem ânimo algum para os rocks de formatura que aconteceram durante esses dias, eu e as migas de batalha - lê-se Izabela, Núlia e o namorado que veio passar o final de semana aqui - resolvemos sair. O destino foi o Porão Cervejaria, que fica na Rua Direita.

Para dar uma luz antes de escrever esse texto, perguntei a Iza adjetivos que caracterizassem a cervejaria. Segundo ela, lá é aconchegante, embriagador de pessoas sãs e nos faz parecer estar no túnel do tempo. E é bem isso mesmo. O Porão é um ótimo lugar e dá pra perceber isso logo na entrada. Com um gentil "vamos conhecer o Porão?" e com o visual do primeiro corredor (foto ao lado), dava pra sentir que teria uma das noites mais divertidas desde que cheguei em Ouro Preto.

Lá não é o tipo de lugar recomendado para quem só deseja beber. O serviço tem que ser completo. Bebida e comida + boa companhia + um bom rock nacional saindo pelas caixas de som (isso quando a república vizinha não estiver fazendo um rock pauleira, nem quebrando cervejas na parede). Não desobedecendo a essa regra, pedimos uma costela ao molho barbecue (se não me falha a memória) que serviu e satisfez bem três pessoas, custando em torno dos R$33. 

#partiu #comer #costeletas #piadainterna
três mocinhas do amor: eu, Núlia e Izabela
Quem curte sanduíches pode contar com duas opções. A mais cara custa R$16 e já vem com batata frita inclusa. A Iza disse que é bom, então se ela tá dizendo é porquê é mesmo. (Ela é vegetariana. Se o sanduíche é bom sem carne, imagina com!). Existe duas opções de sobremesa, também, e umas inúmeras folhas especificando cervejas diversas para todos os gostos. Os valores dos sucos variam de R$4 a R$5, dependendo do sabor (tem até lichia!) e os refrigerantes custam R$3,50, o que me fez optar por uma bela Sprite. Suco pra quê?!

Tô meio vazia nas informações porquê não fui pra lá jornalisticamente falando, etc, mas fiquem ai com a imagem da minha costelinha deliciosa: 

hummmmmm
Outra coisa muito boa de lá é o atendimento. Os meninos são simpáticos e atenciosos :). Mas chega de enrolação. Agora vocês ficam com o tal guia ilustrado de como não se comportar em espaços públicos (eu e a Iza chegamos a conclusão de que a bebida de lá é mágica - nos deixou meio loucas): 

não incorpore o feminismo
não fique fazendo pose estilo ensaio fotográfico sensual
não finja que o corredor do estabelecimento é uma passarela
Hahaha! Sério, a  noite foi muito divertida! Quem vier a OP precisa conhecer o lugar. Para mais informações, acesse a página do Porão (lá tem mais fotos do ambiente): Porão Cervejaria

28 de março de 2014

Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia


Localizada na rua Padre Rolim (praticamente colada com a Praça Tiradentes), sem número, a Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia começou a ser construída em 1771 e sua fachada é atribuída a Aleijadinho. 

O medalhão da porta de entrada foi feito em pedra sabão e representa a Virgem estendendo seu manto de proteção aos cristãos cativos dos mouros.

Em seu interior, no altar mor, destaca-se a imagem de roca da padroeira e, no século XIX, a igreja recebeu a torre sineira central. 

Para visitar, é preciso ligar para (31) 3551-4661. O chato é que é proibido tirar fotos do interior das igrejas, tem que vir a Ouro Preto conferir de perto. Claro que tem umas imagens na internet, mas como não entrei na igreja (ainda), não tenho certeza se pertence à ela mesmo, e tudo mais. Mas por enquanto vão ficando com imagens externas. 





Uma das vistas a ser contempladas lá da Mercês. Apaixonada :)
Ah, uma coisa que dificulta o turismo: a placa com informações sobre a igreja (essas que disponibilizei para vocês durante o texto) está super apagada, quem tem um problema de vista não consegue ler. Vamos melhorar isso ai :)

27 de março de 2014

Primeiro dia de aula

Olá, meus fãs! hahaha

Depois de uma semana catando aula (e sem ter a maioria delas, realmente), criei coragem e fui estudar. Inicialmente, minhas aulas eram de terça à sexta, mas a UFOP tem uma mania feia de mudar seus horários e não avisar a seus alunos, o que me fez descobrir na segunda a noite que perdi aquele dia de aula por não estar bem informada.

Estou pagando 6 matérias. Semiótica, pesquisa em comunicação, comunicação organizacional (essas são certeza), webjornalismo, assessoria de imprensa e técnicas de reportagem (essas só vou ter confirmação quando a greve dos servidores acabar, oremos). Para quem não sabe, meu campus é em Mariana, cidade vizinha, que está a uma distância equivalente a da minha casa até a UFRN (35min de ônibus e com engarramento e 15min de carro sem trânsito). Posso ir até lá de dois meios: ônibus e carona. A passagem de ônibus de OP até lá custa R$3.40, então vocês podem imaginar que todos aqui são sedentos por uma caroninha amiga, porquê estudante é pobre e pagar R$6.80 todo dia é a mesma coisa que querer passar fome. Sem exageros. Passe livre já.

Tirando essa parte de falência, posso dizer que o trajeto entre as duas cidades me encanta. É muito o verde que separa esses dois mundos diferentes. Sim, as cidades são coladas, mas têm muitas diferenças. 

Começando pelo clima: OP frio - Mariana quente;
Ladeiras: OP tem ladeira em todo canto - Mariana não tem ladeiras no centro da cidade;
Estilo de vida: OP agitada - Mariana pacata;
Vida republicana: OP com um estilo tradicional e único de batalha - Mariana com batalhas leves, tão leves que lá eles só chamam de "dividir casa", mesmo. Sério, nada se compara às repúblicas de OP e seu sistema de convivência. Falarei de batalha em outro post.
E outras coisas que vou descobrir com o tempo.

Depois de tanta enrolação, vamos falar da UFOP, ou melhor, do ICSA (iquíssa).

Sabe quando a gente tá andando ali perto da Praça Cívica e vemos, de longe, o Atheneu? Foi mais ou menos isso que vi do ICSA antes de me aproximar bem. Quando me aproximei tive certeza que mais parecia um colégio estadual dos anos bolinha. E, quando entrei, adivinhem do que lembrei? Do setor II hahahaha o lugar está, também, um canteiro de obras, o que não chega a ser ruim (o importante é o resultado final), nem tampouco a atrapalhar os estudos/estrutura do curso (que é muito boa, sério). Ah, a diferença entre o campus Ouro Preto x Mariana é gritante. O de OP tem até um mirante - que visitarei em breve hehe

Em linhas gerais, as diferenças são essas:


Aqui os alunos também podem pegar material (câmeras, gravadores, microfone) e os empréstimos na biblioteca podem ser renovados até 5 vezes e, em caso de atraso, você paga DOIS REAIS ao dia. A dívida de muitos já ultrapassa os R$100, muito triste.

Para acessar a wifi, você precisa se cadastrar (em algum canto que eu não sei ainda qual é) e o sinal não chega até a sala de aula, o que é ótimo, porquê te obriga a prestar atenção na aula - isso se você não tiver créditos no celular e não estiver no laboratório de redação, que dai tem os Mac's + internet o que implica dizer em facebook, twitter e por ai, vai.

Até agora só assisti aula das três matérias que são incertas, e me apaixonei pela de técnicas em reportagem pelos seguintes motivos:
1. O professor é um fofo
2. A ementa é massa
3. Muita prática/leitura
4. Amei

Em breve mandarei mais notícias sobre as aulas, matérias e outras coisas a mais, tenho que compensar o tempo que sumi daqui (lê-se tempo que fiquei sem pc). Bjos

10 de março de 2014

Consola's pizzaria e restaurante

O domingo não foi fácil pra quem quer emagrecer. A convite de Brucutin e Carolzinha (eu juro que acho que os nomes são esses), fomos ao Consola's comer pizza =^-^=

Ao som de Maria Rita, Cidade Negra, Roupa Nova e outras bandas que não fiz o favor de decorar, pedimos uma salgada e outra doce. A salgada, de nome Fabulosa, é feita de massa, molho, presunto, mussarela, peito de frango, calabresa, salaminho, lombo, bacon frito, milho verde, cebola, tomate, palmito ♥, pimentão, orégano, azeitona e alho frito (genial!!). Deliciosíssima, com massa bem sequinha e crocante. Sem falar nesse alho frito que deu um toque massa e o queijo mussarela abundante. 

A doce, Diamante Negro, é espetacular! E olhe que nem sou chegada em pizza doce, mas tenho que admitir que essa conquistou. Ela é feita de massa, creme de avelã com cacau, mussarela, canela e chocolate granulado. Além disso ainda colocam umas cerejas por cima (por mim podia não ter, odeio cereja). A massa já é mais molinha, e esse queijo mussarela ai no meio foi de lascar. Pizza muuuuuuuuito boa. Boatos de que vou repeti-la muitas vezes daqui pr'eu ir embora. 

ele com cara de:
"tira essa luz da minha cara"
Gessica, Brucutin/Carolzinha e Talitha
Além das pizzas maravilhosas, o atendimento também é massa. Mal você acaba a primeira fatia e o garçom já está se preparando para colocar a segunda. O ambiente é bastante acolhedor, quentinho, com aquário e um cantinho para cágados. E os preços? Vamos lá.


No Consola's você pode optar entre 4 tamanhos de pizza, e o preço de cada tamanho vai variando de acordo com o sabor. A Fabulosa fica nos seguintes valores: Pequena R$21 - Média R$41- Grande R$49- Gigante R$55. Já a Diamante Negro: Pequena R$18 - Média R$35 -Grande R$45- Gigante R$49,50. 

Sinceramente não sei comparar se está caro ou barato em relação aos preços de Natal, só sei dizer que é um gasto que vale a pena - claro que não pra ir todo dia, né, mas uma vez ao mês está de bom tamanho. De qualquer forma, nota 10 pro Consola's! (e a Carolzinha me recomendou comer o mexido de lá, algo parecido com comida típica mineira. Aguardando as próximas oportunidades)

Ah, eu poderia falar do japonês de ontem. Mas fica pra próxima :)

Endereço do Consola's: 
Rua Conceição , 18 , Centro, Ouro Preto
(31) 3551-4175

8 de março de 2014

Dias de novas coisas

Longe de casa há mais de quase uma semana completa, posso confirmar a ideia de que esses seis meses fora vão me fazer crescer bastante - principalmente pelo fato de me obrigar a fazer coisas diferentes do que estava acostumada a fazer em casa. Vamos listar que fica mais fácil.

1. Feira

Sim, amigos. Pela primeira vez na televisão, Nena foi às compras sozinha. Aqui na Patotinha, cada moradora compra sua carne e seu leite, e qualquer outra coisa a mais que queira comer. Nessa situação, lá fui eu dar um rolé nas mercearias de Ouro Preto. 

Primeiro preciso dizer que foi um dilema pra saber qual carne comprar ou "como vou pedir a carne pro moço" (com a boca, retardada). Segundo, pra saber o que comprar. Lá fui eu fazer uma listinha.

Carne - Queijo mussarela - Laranja - Limão - Cebola - Tomate - Alho - Sabão em barra - Acetona



As 5 laranjas + 6 limões + 1 tomate + 1 cabeça de alho + 2 cebolas deram R$2,60. A barra de sabão de coco, que não está na foto, custou R$1. R$2 de queijo mussarela, R$2,50 da acetona (achei um absurdo!) e mais um esmalte que era louca pra achar em Natal e nunca encontrei, R$3,20. E as duas fatias de bife que custaram R$4,60! No total, gastei R$15,90. 

2. Fazer bife

A tarefa mais temida das últimas 24h, mas posso dizer que não sobreviverei só de macarronada e arroz daqui pra frente. Primeiro temperei a fatia com alho, pimenta do reino e um pouco de sal. Joguei óleo na panela, piquei cebola e tomate, joguei, coloquei o bife e esperei fritar. 

Selfie cozinhando pq: sim. Tinha que gravar esse momento histórico
A carne tá vermelha ainda pq foi no início, né...
Tive que jogar um pouco de água pra tomate não grudar na panela e ser aquela coisa maravilhosa de lavar... Depois de uns minutos, provei o bife e adivinhem? Tava massa =^-^= Sério, eu juro que tava.

Tirei o arroz do almoço e, pra não sujar outra panela pra esquentar, joguei na panela do bife e misturei com a cebola e tomate restante. 

Ainda tinha batata palha pra acompanhar. Um luxo só!
Resultado: o bife ficou massa e minha auto-estima como cozinheira aumentou. Abraço a todos.

Falando em cozinhar: eu sou MUITO lenta na cozinha. Hoje, na hora do almoço, me colocaram pra tirar uma parte lá do limão que esqueci o nome, pra poderem fazer o suco e não ficar amargo. Passei mil anos pra tirar de uns três limões (e ainda cortei um outro errado), vergonha nacional. Enquanto eu estava lutando com a faca e o limão, a dona Linda (a cumadre daqui) ficou toda sorrisos. Um dia eu chego no seu nível, dona Linda, aguarde! E o mais cabuloso é que eu tava achando a faca super ruim pra cortar, mas quando era com ela parecia que a desgraçada da faca era a mais amolada do mundo... Depois desse episódio fui pro quarto chorar (brinks). Mas o que importa é que o suco não amargou.

3. Pintar a cômoda da Gessica

unhas da semana: terra com tinta
Sempre achei legal pintar, mesmo nunca tendo, de fato, pegado num pincel e colocado a mão na massa. Depois dessa experiência, só posso dizer que, se nada der certo como jornalista, viro pintora fácil! kkkkk Me contratem, migos =^-^=

Ah, hoje foi um bom dia. Não só por ter aprendido essas coisas novas, mas por ter falado com mãe ao telefone e com minhas irmãs e sobrinhas pelo skype. Nesses momentos você repara que devia ter aproveitado mais as tardes de sábado ao lado delas, e não ter ficado vidrada no computador fazendo qualquer porcaria sem importância. Saudades família, saudades.

Sobre outras coisas a mais: OP tá frio demais! Tão frio que tô dormindo/andando de meias. Imagine no inverno! O sol não aparece desde ontem e a chuva quase não dá trégua. Segundo minha irmã, até o dia 15 vai ficar nesse tempinho. Momentos...

E é isso ai. Até outro post!  

6 de março de 2014

Habemus quarto

Ontem foi dia de faxina pós-carnaval na Patotinha! Depois do fuzuê todo desses últimos dias, chegou a hora de desfazer totalmente as malas. 

Entre sobe e desce de mobília, varrições, montagem de camas e secagem daqueles colchões de ar, só posso tirar a conclusão que vou voltar pra Natal prontíssima pra casar. Mas não fiz essas tarefas sem dificuldades. Beleza que carregar mobília e varrer são duas tarefas bem simples, mas secar os colchões e montar as camas do meu quarto deram um trabalho danado. Primeiro que você tem que secar os colchões e dobrar de um jeito que caiba na caixa, depois que encaixar a porca no parafuso com um espaço mínimo e dedos gigantes é quase impossível. Apanhei dez vezes, mas podemos dizer que fui aprovada no teste! =^-^=

E, sim, tô sozinha no quarto, pelo menos enquanto não chegam outras calouras.

Achei fofíssimo e estou in love
Depois da arrumação, pedi um lanche na Cumadre Hamburgueria, indicada pela Karine, que mora aqui comigo. Segundo ela, é a melhor das hamburguerias de Ouro Preto. Com o cardápio online (achei genial isso), escolhi o Da Cumadre (hambúrguer bovino, molho barbecue, pão de hambúrguer tostado na espuma de manteiga, queijo cheddar, cebola grelhada, maionese da Cumadre, alface mix e tomate) + uma porção de batata frita. E, meu Deus...

R$ 16,50 do sanduíche e R$ 3,50 das batatas

Pense numa tora de hambúrguer! Cara, muito bom! Desbanca o McDonald's fácil, fácil! Até me deu fome de novo... Minha nossa... É tão grande que, mesmo morrendo de fome, fiquei satisfeita rápido. Do sanduíche não tenho o que reclamar, mas não achei as batatas bem sequinhas. Nota 9 pra Cumadre! C 

Fora essas news, tenho uma que não vai agradar muita gente: estou começando a pegar as gírias daqui. Daqui a pouco trocarei o meu "boy" por "véi" e "coisa" por "trem". Foi mal, Natal. 

Sobre turistar por OP: ainda não o fiz. Só de pensar em subir e descer ladeira fico com preguiça. Mas ainda tenho seis meses pela frente, há tempo suficiente pra conhecer todos os buracos daqui. 

deite e saia rolando
Por enquanto, é só. 

Ah, um episódio engraçado do carnaval: era hora do café da manhã e já não havia espaço na mesa. Daí um dos turistas capixabas levantou da cadeira e lá fui eu sentar. Só que, quando ele passou por mim, eu falei "vou sentar na sua cabeça". Ficou todo mundo: ~como assim sentar na cabeça o.o?~ HAHAHAHAHAHAH momentos! 

3 de março de 2014

Sobre voar e outras coisas

Sempre me perguntei  se as pessoas exageravam quando diziam que a aterrissagem é tão ruim quanto a decolagem. Ontem, andando de avião pela primeira vez, pude constatar que é tudo uma falácia. Andar de avião é tipo: a melhor coisa do mundo. É que nem andar de ônibus, só que numa altitude completamente diferente.

Saí de Natal às 5h24, cheguei no Rio às 8h30. O vôo seguinte foi às 9h30, chegando em Confins às 10h30. Sobre os aeroportos: o de Natal é o melhor e mais bonito, disparado! O do Galeão tem as pistas maiores (e um monte delas, aliás). É enorme, e pra embarcar a gente entra num ônibus e nos deixam na porta do avião. O de Confins tem a pista mais curta e está em obras, o que deixa um pouco mais quente que o natural. Sobre os lanchinhos: o sanduíche que a TAM oferece é muito top! Só não tirei foto porquê não sou matuta a esse ponto. Mas muito bom, pô! Aff

De Confins, peguei um ônibus pra rodoviária de BH, onde tem os transportes aqui pra Ouro Preto. A viagem durou mais ou menos 1h, me fazendo chegar em BH ao meio dia. Para OP só consegui um ônibus pras 15h, e esse meio tempo foi perfeito para almoçar e descansar. A segunda viagem durou 2h, e quase que o sono não me deixava ver o caminho. Mas deu pra perceber uma coisa: Belo Horizonte é uma cidade MUITO bem sinalizada. Tanto para motoristas, quanto para pedestres. Outra coisa: a rodoviária é fedida, especialmente a área de embarque. Pela estrada tem muito verde e a pista é muito boa, também. Ah, e sem esquecer de comentar: SÓ TEM COMISSÁRIO BONITO NESSAS COMPANHIAS AÉREAS. Incrível.

um pequeno resumo
Agora, falando em Ouro Preto =^-^=

Antes de tudo, preciso dizer que ainda não parei pra tirar foto da cidade. Quem sabe quando o carnaval acabar, porque agora tá meio impossível.

Cheguei aqui umas 17h, com duas malas pesadas, uma bolsa de mão também pesada e um travesseiro, coisa que tornou a viagem quase impossível. Já agreadeci mentalmente umas trinta vezes por só ter que passar por isso de novo daqui seis meses. A cidade está cheia de gente (por mais que tenham dito que o carnaval esse ano está meio borocochô) bêbada. OP é, sim, o setor II do Brasil. Ainda bem que já estou acostumada com a vibe hahaha

Achei minha república, ajeitei mais ou menos minhas coisas (há muita gente por aqui, estão hospedando turistas pro carnaval), tomei um banho, descansei mais ou menos uns 15 minutos e fui pra rua comer. Adivinhem? Pão de queijo! E, meu Deus, mandem tirar essas imitações baratas das padarias de Natal.

República Patotinha, isso mesmo
De barriga cheia, fui apreciar o carnaval. E, como to com preguiça de elaborar mais textos, vou apenas listar umas outras conclusões do meu primeiro dia:
  1. Não preciso de academia pela próxima década, essas ladeiras daqui são imorais.
  2. A vida republicana te possibilita muitas coisas. Entre elas, curtir os carnavais das demais repúblicas sem pagar nadinha. Inclusive, bebida de graça. 
  3. O pessoal é muito solícito e acolhedor, gostei. 
  4. O friozinho é massa, dá vontade de dormir o dia todo (se bem que em Natal eu tinha a mesma vontade)
  5. Vou demorar meio século pra gravar o nome do povo e das repúblicas. Ontem fui levada a umas 11 repúblicas e apresentada a um monte de gente, mas lembrar que é bom, nada.  Até porque aqui o que prevalece são apelidos, e não os nomes. Tipo “Saci”, “Fala Fino” “Tinganei”. Muita grea.
  6. Pensei que o pessoal gostasse mais de sertenejo por aqui, mas boatos de que o love é rock. Sim, e “rock” aqui é o que chamamos de festa/show/rolé em Natal.
  7. Amigos natelenses, agora vocês podem trocar o termo periguete por kamofa (lê-se cámofa). Vão xingar as minas e elas não vão nem desconfiar do que se trata.
  8. O carnaval de Ouro Preto é mesmo top e é, tipo, 24h. Uma boa pedida para quem gosta da party hard. Eu mesma não tenho esse pique todo, me julguem.
Assim eu me despeço, por enquanto. Agora só devo escrever depois do carnaval. Raleu!

Mais perguntas no meu ask.fm/brenathaisa ou na caixa de pergunta ao lado direito.