14 de maio de 2015

Economize tempo e dinheiro ao viajar para Ouro Preto-MG

Eu já estou organizando a minha segunda viagem para Ouro Preto, e tô doida que você conheça a cidade também 

No interior de Minas Gerais fica não só uma das mais famosas cidades históricas do país, mas também um Patrimônio Histórico da Humanidade. Por esses e outros motivos viajar para Ouro Preto pode sair bem caro.

Para economizar dinheiro e aproveitar ao máximo o que a cidade tem a oferecer é preciso planejar com antecedência. Se você for de avião, então, é melhor se apressar! Quanto mais cedo você compra a passagem, mais barato fica.

É importante decidir também o que vale a pena ser visitado, e neste guia te dou dicas valiosas de como otimizar seu tempo e gastos.


ONDE FICAR

Se você não tem filhos nem neuras, esqueça o hotel e se hospede em repúblicas estudantis. Eles te reservam um quarto, viram seus amigos e ainda cobram um preço camarada.

A menor diária em um hotel de Ouro Preto custa, segundo o Booking, R$170. Na república feminina Patotinha, R$25. Uma economia de R$725 numa viagem de 5 dias! 

Você pode conferir os preços das pousadas, hotéis e hosteis da cidade, aqui


MUSEUS

Basta ir ao Museu da Inconfidência e à Casa dos Contos que será como ter visitado quase todos os museus de Ouro Preto.

Reserve tempo para o Museu da Inconfidência. São mais de 4 mil peças que guardam viva a história do ciclo do ouro. A visita é auxiliada por painéis interativos que resumem em linguagem infantil a Inconfidência Mineira.

O visitante não pode entrar com câmera fotográfica e os seguranças não são nada amigáveis quando veem alguém tirando fotos pelo celular. Evite constrangimentos! No site do Museu você pode matar o gostinho e ver algumas peças!

O ingresso custa R$10, mas estudantes e idosos acima dos 60 anos pagam meia entrada.

Já para entrar no Museu da Casa dos Contos não se paga nada. Ele exalta a produção de moedas pelos escravos e na exibição você pode encontrar cartas de alforria, peças de porcelana e instrumentos de tortura.

Se quiser alguma explicação, não se preocupe! Cada sala possui um guia de turismo sempre disposto a tirar suas dúvidas. Fotos são permitidas.

Para conferir endereço e horário de funcionamento desses e de outros museus da cidade, clique aqui.


IGREJAS

Ouro Preto tem o maior conjunto de igrejas barrocas do país. Quase todas são cheias de ouro e de obras de Aleijadinho.

Para poupar seu tempo, economizar dinheiro em ingressos e não tornar o passeio repetitivo, vale a pena visitar somente duas delas: a Matriz Nossa Senhora do Pilar e a Igreja Nossa Senhora do Rosário.

A Igreja do Pilar é uma das mais ricas do país. São 400 quilos de ouro e de prata em pó na sua ornamentação. Tudo nela tem significado próprio e é imprescindível a ajuda de um guia de turismo. Você pode contrata-lo no posto de informações turísticas localizado na Praça Tiradentes.

A fachada da Pilar não é a das mais bonitas que encontramos na cidade, mas seu interior supera o de todas as outras. A entrada custa R$8 e para o guia é preciso desembolar mais R$20.

A planta em forma de elipse é um
exemplo raro na arquitetura barroca do Brasil.
Em contraste vem a Igreja Nossa Senhora do Rosário, mais conhecida como Igreja Redonda. Ela era o refúgio religioso dos escravos que no século 18 não podiam participar das mesmas missas que os brancos.

Sua fachada majestosa esconde um interior de muita simplicidade. O azul e branco ganham espaço e os anjos negros são rodeados pelo pouco ouro que os escravos conseguiam roubar de seus senhores de engenho.

A entrada é franca e não é preciso de um guia. Na própria igreja tem um texto com todas a informações históricas.

Tanto na Igreja do Pilar, quanto na Redonda, não é permitido tirar fotos.

Para conferir endereço e horário de funcionamento dessas e de outras igrejas, clique aqui


MARIA FUMAÇA E MORRO DA FORCA

A Maria Fumaça e o Morro da Forca devem ser dois itens obrigatórios na sua lista de afazeres. E os dois te proporcionam paisagens sensacionais!

O trajeto da Maria Fumaça é de Ouro Preto até Mariana, cidade vizinha. O passeio dura uma hora com direito a palhaços ou apresentações culturais. A locomotiva foi restaurada recentemente pela Vale e é de uma limpeza impecável.

O preço da passagem vai depender do tipo de vagão e do tipo de viagem que você escolher. A de ida e volta no vagão convencional custam R$56, já no vagão panorâmico R$80. Para conferir os preços para trajetos de ida e condições de meia entrada, clique aqui.

O Morro da Forca não fica para trás. É só subir algumas escadas para ver quase toda a cidade.

Falta de respeito sentar onde várias pessoas foram mortas?
Se sim, disque 1. Se não, disque 2
Muitos dizem que foi essa forca que matou Tiradentes. Mas é mentira. Faltam guias e placas que expliquem melhor a história do lugar e não dá para julgar quem sai de lá mal informado. Ela foi, na verdade, a primeira forca de Ouro Preto. Com o crescimento populacional precisou ser transferida para um morro. E eis que surge o Morro da Forca!

A entrada é franca e a visitação deve ocorrer durante o dia. Falta iluminação a noite e reza a lenda que o lugar é mal assombrado.

É mais fácil encontrar a Estação de Trem e a Forca sem seguir mapas, mas perguntando ao próprios ouro-pretanos!


DICA FINAL, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE

Lembra dos R$725 reais que você vai economizar se seguir minha dica de se hospedar em uma república? Reserve pelo menos R$50 para comer na melhor pizzaria do mundo!

Apresento a Passo Pizzaria. Não é um sinônimo de economizar, mas de paciência. O lugar é tão bom que sempre tem fila para entrar. Eles não servem só pizza, mas também carnes, pastas, saladas e petiscos.

A pizza de 8 fatias custa em média R$39. Não deixe de experimentar a sabor Juazeiro e Brócolis! Para conferir o cardápio clique aqui.

E boa viagem! Ouro Preto é um destino sem arrependimentos!

*Preços de junho-julho/2014

19 de agosto de 2014

Fim por fim

Nem parece, mas já faz 1 mês desde que voltei de Ouro Preto! Tinha posts pendentes, mas como a preguiça de escrever pra cá está maior que tudo, vou tentar encerrar as atividades do blog com este texto (vai que daqui 5 meses dá vontade de escrever sobre algo que nunca contei, de novo. Nunca se sabe).

Posso dizer que, em relação a turistar na cidade, fiquei em falta em muita coisa, principalmente por causa do pé, que babou as semanas que tinha programado para fazer todo o resto - a penúltima e última. Que tristeza! O passeio de trem e a visita à casa de Aleijadinho ficaram para a próxima.

Outra coisa que não falei aqui foi que visitei a Casa dos Contos. Entrada gratuita para conhecer o passo a passo da moeda brasileira - e o canto dos escravos, sempre presentes.

Já antes de ir embora, passei 1 dia em Belo Horizonte com Núlia. Claro, não podia voltar para Natal sem ter dado pelo menos um rolé na capital do estado. Conheci o Mercado Central, inaugurado em 1929 e que tem de tudo que a gente possa imaginar. Tomei um açaí massa e depois fomos numa pracinha lá do lado (que não tô lembrando o nome).

Foi nesse passeio que conheci uma iniciativa top do Itaú! Eles espalham pontos de bicicleta pela cidade. Se você se interessar em utilizá-las, deve fazer um cadastro e baixar um aplicativo para o celular que, quando ativo, destrava determinada bike que esteja disponível no momento. Não é de graça, obviamente, mas custa apenas algo em torno de 9 reais mensalmente. Núlia tinha esse cadastro e passamos o resto da tarde andando. Sério, vale muito a pena ter. Tava lendo na internet que a Prefeitura de Natal tava propondo essa parceria do compartilhamento de bicicletas com o banco e que Christmas City poderia ser a próxima a receber o projeto. Mas a noticia era de agosto de 2013 e, até onde eu sei, Natal não tem isso, ainda. Oremos.

A noite, fomos a famosa Savassi. Pra nossa sorte, estava tendo um festival e muitos museus estavam abertos. Mas, como chegamos já tarde, só visitamos o Memorial Minas Gerais, da Vale, que contava a história do estado. Inclusive, entramos em duas salas que falavam de Ouro Preto e parecia que era tudo de propósito, só pra me deixar na bad vibe por estar voltando (antes do tempo) para minha casa.

Esses museus ficam ao redor da Praça da Liberdade, que é assim:


Assim:


E assim: 


Ou seja, MUITO LINDA. Tem gente de todo tipo, classe, opção sexual, etc. Passamos o resto da noite sentadas num dos banquinhos falando sobre a vida e futuro. Uma das coisas que sempre gostei em Núlia é que o papo com ela é diferenciado. Saudades, miga! Saudades Déborah também, se não ela vai ficar com ciúmes! hahaha

E acho que é só isso mesmo. Se eu voltar a OP próximo ano, como pretendo, resolvo as pendências turísticas e conto para vocês. Beijo, gente! E obrigada a todos os que leram, pacientemente, meus posts :)

22 de julho de 2014

Despedidas e agradecimentos

Sou a pressa e o pesar, tudo ao mesmo tempo. Mesmo podendo ficar em Ouro Preto por mais duas semanas, decidi adiantar minha vinda o mais rápido possível. E não foi por não amar mais àquela cidade, mas por pensar que, se era para ficar lá sem fazer nada e sem companhia (já que todas as meninas estavam atoladas com provas finais), seria melhor voltar logo para minha rotina em Natal. 

Aqui estou e queria avisar que os posts ainda não acabaram. Tem muita coisa que não contei. Só estou aproveitando o momento para me despedir e fazer meus agradecimentos, virtualmente, àqueles que contribuíram para que esses 5 meses longe de casa se tornassem os mais inesquecíveis. 

Primeiramente, queria agradecer às Patotas, que me suportaram em bons e maus dias. Meninas, vocês me abriram os olhos sobre coisas que nunca quis enxergar. Mostraram que nem tudo acontece do jeito, nem na hora, que a gente quer. Vocês fizeram de Ouro Preto um dos meus lugares favoritos. Voltarei ai sempre que der. 

faltando a baiana :(

À Dona Linda, comadre da Patotinha, pelos bolinhos de chuchu e todo carinho. 

Linda, só você me fascinaaaa....

Às repúblicas Castelo, Pureza e ao P(V) pelos momentos divertidos. 

À Izabela, pelo companheirismo, amizade e memoráveis perdidos no Caem (que renderam ótimas histórias).

vc é mto gata, miga
quem sabe um dia o Manja entende o que vc tava querendo dizer naquele dia do Caem
quem sabe você recupera o chapéu branco de novo HAHAHAHA
quem sabe a gente ainda rouba aquele quadrinho da Reino
quem sabe a gente ainda rouba a bandeira de Pureza
ANUEUAHUEUAHEU NÃO RESISTI te amo!!

E à Déborah e Núlia, pela companhia, rocks de civil e bolinhos de chuva. E que provavelmente ficarão irritadas pela falta de foto a seguir. Relaxem, migas. Falarei de vocês na próxima.

Tchaaaaaaau, Ouro Preto! E para amenizar a saudade vou fazer um #HappyDays no Instagram, relembrando os bons momentos que vivi nesse universo paralelo cheio de ladeiras! @brenathaisa

9 de julho de 2014

O inesquecível show de Jota Quest

(diretamente do meu facebook: este texto não poderia ficar de fora do blog)

Jota Quest, a banda que eu mais escutava há 10 anos, inventou de fazer um show 0800 na Praça Tiradentes que eu, obviamente, não poderia perder por nada.

aquela felicidade
Naquele calor humano e tocando uma daquelas músicas famosas agitadas que esqueci o nome, pulando que nem pinto no lixo, enfio meu querido pé num caco de vidro que abre um corte profundíssimo e faz jorrar meu sangue - tipo, MUITO sangue - pelas ruas de Ouro Preto (pelo menos uma marca nessa cidade eu vou deixar). 

Arrasto o querido André Gonçalves (bixo da Castelo dos Nobres) para um lugar onde eu pudesse sentar para tirar aquele trem do meu pé e, com o auxilio de um casal - que infelizmente esquecemos de dizer o quanto fomos gratos por sua ajuda, entramos numa ambulância e fomos direto pro pronto socorro.

Depois de encharcar a ambulância com meu sangue (olha, mais marcas!), andei na cadeira de rodas, onde eu pensava só precisar colocar a bunda daqui uns anos - indo pra sala de parto, talvez -, sorri pra quem tava no caminho e fui repreendida pelo André, que dizia "ri não, sô".

Deitei na maca, tive a meia calça rasgada e reclamei que nem bebê na hora da anestesia e dos pontos. Pontos que, inclusive, nunca precisei levar na vida. Não por ter sofrido um acidente.

Resultado: antibiótico, vacina e duas semanas com os pontos. O que significa que não poderei curtir meus últimos dias em Ouro Preto como gostaria. Sim, isso quer dizer que voltarei para Natal em menos de duas semanas. Pelo menos a vida me ensinou a ser otimista: tudo aconteceu quando a banda tocava a última música! Curti o show inteirinho!

E, aqui de pé pra cima, só tenho que agradecer ao André, que deixou seus planos pós-show de lado pra me acompanhar! Obrigada, Cosseno! Você será recompensado!

6 de julho de 2014

4 coisas legais que não dão 4 posts individuais


  1. Lar São Vicente
    #sensual
    Old but gold! Visitamos o Lar em 18 de maio e, por mais que eu não tenha postado nada sobre isso durante todo esse tempo, ainda vale dizer que foi uma das experiências mais legais. Há uns 4 anos que não ia a um asilo e é o tipo de coisa que sempre pensei em fazer com frequência. Primeiro é aquele choque, a tristeza. A saudade de vovó. Daí você lembra que eles já estão tristes o suficiente e converte isso em todo charme, alegria e humor que você pode. Ai, gente! Amo velhinhos (e amo quando eles me amam) <3


  2. Fim de semana com Iza no Rancho 21, de 20 a 23 de junho
    Sabe quando você está estressada e precisa de um tempo out? Foi bem isso que aconteceu. Andava me estressando muito em Ouro Preto quando Iza lançou a proposta de passar um fim de semana no rancho dos tios dela lá em Itatiaia, que ninguém sabe ao certo se pertence a Ouro Preto ou a Ouro Branco.

    No Rancho 21, que tem esse nome em virtude a coincidências familiares envolvendo o número 21 (vale até 12, que invertido dá 21 rs), a gente só come uma vez: começa pela manhã e só termina a noite. Era pão de queijo, broa de fubá, biscoito de polvilho, pães e mais queijos, comida tipicamente mineira, caldo, brusqueta, brigadeiro, sobremesa de coco, bolo de chocolate, pipoca e uns 3kg a mais (é imoral o quanto engordei nesses meses!).

    Sem contar, claro, com o ambiente família e com a falta de sinal da Tim, que me permitiu passar um tempo longe do celular. Obrigada pelo fim de semana, Iza!

  3. Rolando no CAEM dia 3 de julho com a Ingryd (magnífica, especial, inigualável) 

    Depois de circular que o CAEM seria interditado em pleno festival de inverno, bateu o desespero. Por três simples motivos: é um dos meus lugares favoritos de Ouro Preto (serião), fazia 1 mês que não pisava lá e, para completar, nunca tinha rolado naquele chão maravilhoso (mãe e amigos natalenses, não pensem que sou louca, isso é uma tradição e não podia voltar para Natal sem ter vivido dessa experiência).

    Como aquela quinta seria o último show lá, fui chorar minhas mágoas com a Ingryd (a da foto, obviamente). Mas vocês nem sabem que é ela, né?

    Ela foi APENAS a pessoa que me colocou na melhor república de Ouro Preto e que me possibilitou viver todas as experiências do jeitinho que vivi. Sempre reclamou por eu nunca ter falado nada dela aqui no blog, então estou aproveitando o momento para agradecer publicamente por você, Dyh, ter insistido copiosamente na minha vinda para a Patotinha! Não pisei em nenhuma outra república antes de vir para cá e não me arrependo nem um pouco, pois não me vejo tendo vivido esses 5 meses em nenhum outro lugar, senão aqui. Desde os bons momentos, até os maus (que sempre servem mais de lição), foi tudo culpa sua, mas uma culpa boa! Sou muito grata, especialmente a você, por ter feito dessa república minha segunda casa (mesmo eu não sendo uma Patota, nem ter a chance de ser, um dia). Obrigadão!

    Agora, continuando... Sim, fui chorar minhas mágoas com a Ingryd, que imediatamente se prontificou para rolar comigo #ChupaManja hahahahah

    Chegamos no CAEM – miadíssimo, por sinal (mesmo com uma banda muito legal) - e ploft. Aconteceu. Felizmente, ou infelizmente, o chão estava limpíssimo. Levantamos e a vida seguiu normalmente. Agora posso voltar para Natal em paz! (e não posso negar que foi divertidíssimo rsssss)

  4. Pizza do Passo MEU DEUS DO CÉU
    Coisa boa é ser ex-aluno rico, né? Estávamos de boa na Ninho do Amor, onde todo mundo tem nome de pássaro, quando o Condor (ex-aluno de lá e namorado de uma ex-aluna da Patotinha) teve a brilhante ideia de pedir 10 pizzas da melhor – e mais cara - pizzaria de Ouro Preto, que estava na minha lista de “lugares a ir antes de voltar para casa”. As pizzas chegaram e NOSSA SENHORA. Melhor pizza do Brasil, juro! Sério. Sério mesmo. Melhor. Sem palavras.

    Mas dois sabores se destacaram! A Juazeiro (mozzarela especial, carne de sol desfiada, catupiry e cebolinha verde, R$39 a de 8 fatias) e a Brócolis (mozzarela especial, brócolis, bacon, alho torrado e catupiry, também R$39 a de 8 fatias). Gente, primeiro: CARNE DE SOL. Depois: BRÓCOLIS E BACON, tudo no B de “bom” demais. Foi pizza a rodo e cada um pôde fazer seu próprio rodízio.

    Então a dica especial e imperdível de hoje é: NÃO DEIXE DE PASSAR NO PASSO SE VOCÊ VIER A OURO PRETO, CASO CONTRÁRIO É ARREPENDIMENTO PRA VIDA INTEIRA. Obrigada.

2 de julho de 2014

Matriz Nossa Senhora do Pilar

De perto a igreja mais rica de Minas, Nossa Senhora do Pilar consumiu mais de 400 quilos de ouro e de prata em pó em sua ornamentação. Cheia de anjos por todos os lados - e, acreditem, cada um deles tem seu significado! - conta também com um Museu de Arte Sacra, com peças do século 18.

Em seu teto, o Cordeiro de Deus é um mistério. Por vezes, sob a cruz. Em outras, sobre ela. Depende da posição do visitante. Uma gracinha.

Cheia de conversatórios nas janelas e de pinturas doadas por maçons - que, inclusive, possuem um traço específico: é só olhar para os dedos médio e anular, eles sempre estarão juntinhos -, a imponente Pilar é difícil de ser enquadrada. Mais na frente, uma lojinha. Do outro lado, uma casinha. E a fotinha acaba saindo desse jeito...

Ok, agora parando com essas rimas cordelistas ou seja lá o que forem, assim que entrei na igreja só pensei em como minha mãe ia pirar se tivesse a oportunidade de visitar um local como aquele! A fachada não é uma das mais bonitas de Ouro Preto, mas o interior é esplendoroso.

Imagina uma missa ali dentro?! Pena que é *longe* aqui de casa :'( #MenosUmaIgrejaNoGuiaTurístico

26 de junho de 2014

Vai, Bélgica!

Calma, calma. Vamos por partes.

Lá estou eu e Iza turistando por Ouro Preto numa bela tarde de quarta-feira, quando decidimos comer na Parada do Conde. A creperia e doceria que está situada na Rua Direita (assim como metade das coisas nessa cidade) sempre tinha me atraído, principalmente pelas análises que li na internet. 

eu tenho fome da loja toda
muitos gringos ao fundo
Como todo o resto de OP, a creperia estava cheia de gringos, que por acaso estavam assistindo ao jogo que eliminou a Espanha da Copa. E lá fomos nós comentar da gringolândia ao nosso redor comendo uma tortinha e tomando um suquinho de maracujá, que minha mãe jurou que era cerveja por causa de espuma HAHAHAHAHA 

Quando liguei pra explicar/implorar que era suco, ela falou "VOCÊ QUER ME MATAR, MENINA?" Calma, mãe!

Tortinha de carne de sol com abobrinha: R$5
Suco de maracujá mais doce que eu: R$5

Papo vai, papo vem, começamos a identificar a nacionalidade do povo. Uns argentinos, outros argentinos, um pouco mais de argentinos, alemães, japonês e belgas, que estavam falando de nós, crendo e abafando que não estávamos entendendo nada. Gringo é um trem engraçado. 

Observação importante: a atendente do Parada não sabia falar inglês! Como é que um funcionário de uma doceria localizada na rua mais famosa de Ouro Preto, cidade completamente turística que atrai gente de todas as partes do mundo, não sabe falar a língua universal? Para ela entender que o belga queria 5 caipirinhas demorou muito! Até olhou para nós dizendo que não estava entendendo nada e pedindo ajuda. E olhe que era caipirinha... Imagina se fosse um doce X e o cara perguntasse os ingredientes... Que vergonha! E o cardápio, que poderia ajudar os estrangeiros, é completamente em português. Nota 0 para a creperia nesse quesito. Se bem que, se formos analisar, grande parte dos funcionários só fala português mesmo. #MeContrataQueEuVou #Serião

Continuando...

De repente chega um dos caras perguntando se a gente fala inglês e claro que yes, né. Perguntou se podia colocar um adesivo da bandeira da Bélgica em nossas testas (coisa que fez até com os argentinos) e yes de novo. Resultado:

andando pela rua e sendo confundidas com gringas (sem mentiras)
No fim das contas, sentamos a mesa com os caras e haja falar inglês (vale ressaltar que um deles sabia falar um pouco de português). Começaram a contar dos filhos - dos que estavam presentes e dos que ficaram em casa, do tour deles pelo país para acompanhar os jogos da seleção belga e de como os brasileiros são mente aberta. Também tinha um japinha na mesa com eles e procurei um gif especial para retratar meu sentimento por japinhas:


Também poderia achar um gif pra mostrar meu amor pelo sotaque britânico! MUITO superior ao dos americanos e muito mais fácil de entender ❤ #PartiuEuropa

Ah, esqueci de contar! Também comi uma torta doce, de nozes com um creme gostosíssimo que não estou lembrada no momento. R$7,50. Foi uma dificuldade escolher qual das tortas eu queria. Uma mais bonita (e aparentemente gostosa) que a outra!

E é isso ai. Esse dia foi massa. Os 4 anos de curso de inglês nas tardes/noite de sábado valeram a pena kkk Agora é só aproveitar o resto da Copa pra praticar ainda mais! uhuw